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Aug.
06
Antropólogo debate culturas dos povos indígenas com alunos
Na última sexta-feira (3), os alunos do 4º ano do Colégio Maria Imaculada receberam a visita especial do antropólogo da Universidade de Brasília (UnB) Roque Laraia. Em um momento de muito aprendizado, os estudantes tiveram a oportunidade de fazer perguntas e tirar dúvidas sobre os aspectos culturais dos povos indígenas do Brasil. Além disso, também aproveitaram para conhecer objetos que os índios usam no cotidiano, como bonecas, lanças e chocalho.
Honrado em conhecer o Colégio e poder debater com as crianças sobre os povos indígenas, o antropólogo comentou que a experiência foi enriquecedora, já que está acostumado a ministrar aulas para alunos universitários. “Já participei de palestras para estudantes do Ensino Médio, mas é a primeira vez que tenho a oportunidade de conversar e falar da minha especialidade diretamente para crianças. Por isso, eu adaptei um pouco a forma de abordar e como explicar alguns aspectos da vida dos indígenas”, explica.
Roque de Barros Laraia concluiu o bacharelado em História na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Além disso, participou da primeira turma do curso de especialização em Teoria e Pesquisa em Antropologia Social do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1960. Na UnB, o especialista ganhou destaque por dirigir o Instituto de Ciências Humanas, onde ministra aulas atualmente. O antropólogo também é famoso pelas obras que escreveu sobre tribos de índio do país, como a Tupi.
Os educandos receberam o antropólogo com muita empolgação. Juntamente com as professoras Amarilice Laraia e Suely Aparecida, os estudantes fizeram pesquisas e anotaram dúvidas e perguntas para fazerem a Roque. O debate estimulou o conhecimento das turmas em relação aos aspectos, caraterísticas e vida dos índios. Além disso, os alunos também tiveram contato com a profissão de antropólogo, a ciência que estuda a humanidade.
Para finalizar o bate-papo, Roque apresentou algumas peças utilizadas diariamente pelos índios. Entre os destaques estava a boneca Karajá, que foi apresentada na forma de madeira, mas que também é feita em barro e muito utilizadas pelas crianças indígenas em brincadeiras. Para os educandos, a experiência foi especial e única, já que observaram de perto objetos tradicionais dos índios.
Fernanda de LimaAssessoria de Comunicação Social
